Papanicolau
Todas as mulheres, a partir dos 21 anos a 65 anos, devem realizá-lo pelo menos uma vez por ano.
Além de diagnosticar o câncer, também é pode-se verificar os níveis hormonais, inflamações e infecções vaginais. Assim como doenças sexualmente transmissíveis como, por exemplo, candidíase, gonorreia, sífilis, clamídia, HPV, gardnerella e tricomoníase.
Se necessário pode ser realizado em mulheres virgens, mas, nesse caso, é usado o virgoscópio. Trata-se de um instrumento que dilata a cavidade vaginal, com tamanho especial e um cotonete no local da espátula.
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Como é feito o Papanicolau?
O exame tem início com a vulvoscopia, olhar inicial da vulva, com a ajuda de um colposcópio que aumenta o tamanho da região em até quarenta vezes. Para, então, verificar a presença de possíveis infecções, DSTs ou doenças autoimunes. Em seguida é introduzido o espéculo para visualizar melhor o colo do útero com uma escovinha na extremidade. Pode gerar certo desconforto. Assim o material é coletado e enviado para laboratório.
O ginecologista é quem determina com que frequência os exames devem ser realizados, sempre baseado nos resultados anteriores. Mas, no Brasil, o mais comum é que seja feita uma vez por ano. Quando há dois casos seguidos com resultados negativos dentro do prazo de um ano, pode ser realizado a cada três anos. Se for positivo, deve ser feito novamente em seis meses.
A paciente não deve estar em menstruação durante a realização do procedimento. Portanto, deve ser feito uma semana antes ou dez dias depois do fluxo menstrual acabar, pois a descamação do útero pode prejudicar os resultados.
Três dias antes deve-se evitar as relações sexuais, mesmo que com camisinha, além disso é recomendado evitar também duchas vaginais, exames ginecológicos com toque, uso de cremes e medicações vaginais.
As mulheres grávidas podem realizar o exame preventivo, já que ele não interfere na gravidez e pode ser solicitado a qualquer momento pelo especialista, se este considerar necessário.