A hiperidrose é um tipo de doença de pele que se caracteriza pelo excesso de suor. Ou seja, hiperatividade das glândulas sudoríparas, em qualquer estação do ano, horário do dia, atividade ou condição em várias áreas do corpo.
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Essa condição não tem uma causa única. Portanto pode ser genética ou relacionada à alguma patologia, como, por exemplo, menopausa, doenças cardíacas, ansiedade, obesidade, hipoglicemia e diabetes. Além disso, pode apresentar lesões na pele, como assaduras, micoses ou até infecções.
A presença do suor é comum em algumas situações rotineiras como atividades físicas, estresse, nervosismo e em altas temperaturas. Mas, no caso da hiperidrose, o suor aparece de maneira excessiva e incontrolável. Assim, atrapalha a vida do paciente. É típico o aparecimento pelo menos uma vez por semana.
O suor pode ser um sintoma de outros tipos de doença. Por isso é importante que o paciente não confunda. Se além do suor o indivíduo sentir outros sintomas como dores, febre, franqueza, enjoo e arrepios, procure imediatamente um médico.
Quando o paciente sente essa condição com suor excessivo, é comum buscar primeiramente um clínico geral por não entender do que se trata, ele então o encaminhará para um dermatologista.
O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, urina, teste de iodo e de suor e teste específico. Com a precisão do diagnóstico, o médico especialista indicará o melhor tratamento, que pode variar de paciente para paciente, podendo ser medicamentoso ou cirúrgico.
A toxina botulínica é uma técnica comum para tratar essa doença, sendo aplicada na área em que há alta concentração de glândulas sudoríparas. Com isso há a diminuição da produção de suor.
Na questão cirúrgica pode-se retirar as glândulas sudoríparas principalmente para pacientes que sofrem com a presença do suor nas axilas, já a simpatectomia é um procedimento que impossibilita algumas reações do sistema nervoso, que produzem a suor em excesso.