A dermatite atópica, que também pode ser chamada de eczema atópico, é uma doença de pele causada por uma disfunção genética em uma das proteínas da pele que gera inflamação crônica.
No entanto, não se trata de uma alergia de pele e, além disso, não é contagioso nem transmissível.
O aparecimento da dermatite atópica é mais comum durante a infância. Nesse sentido, pode desaparecer espontaneamente com a idade ou até mesmo se agravar. São poucos os casos da doença em pessoas adultas e, ainda assim, o mais comum é que esteja instalada no corpo desde a infância.
Os principais sintomas surgem quando o paciente passa a sentir crostas na pele, com lesões que geram muita coceira. Mas, com o ato, podem abrir e tornarem-se machucados, possibilitando a entrada de microrganismos causadores de doenças.
Esse tipo de dermatite pode se manifestar em crises, variando com intervalos curtos, de meses, ou longos, de anos. Portanto, o ato de coçar pode piorar a situação, fazendo com que a área fique mais irritada e pruriginosa. Podem ser três fases:
O diagnóstico é realizado pelo próprio médico durante a consulta e com o auxílio de exames. No caso de o paciente sentir alguns dos sintomas, como dores na pele, suspeita de algum tipo de infecção na área ou dificuldade em atividades diárias, procure um especialista para ajudar no diagnóstico.
Hábitos diários podem desencadear o aparecimento da doença, como: banhos muito quentes, alergia a ácaros, poeira e pólen, alergia a alguns tipos de alimentos, tecidos de roupa, uso de produtos de limpeza e transpiração.
Ainda não foi descoberta a cura para a condição, mas medicamentos e tratamentos específicos podem controla-la.
Veja também: